CLICK HERE FOR THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES »

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

vai pro céu, tia

Você percebia quando eu era criança que eu tinha um pouco de medo de você, porque não sei por que te achava brava? Eu te via pouco, porque vocês moravam longe, na praia.
Isso passou quando eu tinha 7 anos, quando você teve a Ana e ela virou minha boneca preferida e até me xingaram dizendo que ela não era brinquedo.
Depois eu queria escolher o nome da sua segunda filha, e você fazia cara feia para todos os palpites.
Eu te via no Domingo ainda, quando ia trabalhar com minha mãe e você contava da sua ginástica, da escola das meninas... eu não as via, elas ainda eram minhas bonecas.
Eu tinha um pouco de inveja de como elas eram tratadas porque você o e tio angelo sempre demonstraram amar elas tanto, tanto. E assim eu tinha certeza que se você tinha sido brava, não
seria nunca mais. E não foi...
nunca entendi porque você ficou doente.
Você ficou tão segura nesse tempo. Eu adorava sua cabeça raspada, você ficava parecendo modelo, e o tio angelo te tirava pra dançar e dizia que era apaixonado por você. E ele ainda tinha muitosmuitos planos, e até eu achava que teria também e eu ficava irritada quando alguém dizia que tinha pena de você, porque eu não senti pena em momento nenhum, nunca, e eu sei que você venceu sua luta.
Não fico triste por você, tia. Mas sinto muita dor por quem ficou. Sei que eles se sentem mutilados e eu queria estar lá com eles, mas eu mesma não agüento.
Obrigada por ser tão boa, tia.
A gente conversa mais depois.

domingo, 8 de novembro de 2009

eu num guento mais que toda vez que eu durmo minha cabeça pesa mais quando eu acordo